TÓRAX P.A.
MÉTODO DE POSICIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO
DO RAIO CENTRAL Fatores Técnicos
Tamanho do filme-35 x 43 cm
(14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal ou transversal.
Grade móvel ou fixa limite de 110 a 125 kVo .
Posição do Paciente:
Paciente na posição ortostática, com os pés um pouco afastados, peso igualmente distribuído sobre os dois pés Queixo elevado, apoiado contra o porta-filme Mãos sobre a porção inferior dos quadris, com as regiões palmares para fora e cotovelos parcialmente flexionados Ombros rodados para a frente contra o porta-filme para permitir que as escápulas se movam lateralmente, "saindo da frente" dos campos pulmonares. Também pressione os ombros para baixo para que as
clavículas se posicionem abaixo dos ápices
Posição da Parte:
Alinhar o plano mediossagital com o RC e com a linha média do porta filme com iguais margens entre região lateral do tórax e os lados do porta-filme. Assegure-se de que não haja rotação do tórax.Eleve ou abaixe o RC e o porta-filme, quando necessário, ao nível de 17 para pacientes de porte médio. (A parte superior do porta-filme estará 4 a 5 cm acima dos ombros na maioria dos pacientes de porte médio.)
Raio Central:
RC perpendicular ao porta-filme e centralizado com o plano mediossagital, ao nível de 17 (18 a 20 cm ou 7 a 8 polegadas abaixo da vértebra proeminente ou até o ângulo inferior da escápula).-Centralizar o chassi com o RC- DFoFi de 180 cm (72 polegadas)
Colimação:
Colimar os quatro lados para a área dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado deve estar ao nível da vértebra
proeminente, e as bordas laterais, nas margens externas da pele.)
Respiração:
A exposição é feita ao final da segunda inspiração profunda e completa.
Observação:
Colocar o chassi transversalmente em pacientes de grande compleição ou do tipo hiperestênico.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas:
Estão incluídos ambos os pulmões, desde os
ápices até os ângulos (ou seios) costofrênicos e a traquéia repleta de ar, de T1 para baixo. As tramas das regiões hilares, coração, grandes vasos e caixa torácica são demonstrados.
Posição:
Queixo suficientemente elevado para evitar que os ápices sejam sobrepostos' Rotação dos ombros para a frente, suficiente para evitar a sobreposição das escápulas sobre os campos pulmonares. Sombras (ou silhuetas) mamárias maiores (se presentes) principalmente lateral aos campos pulmonares. Sem Rotação: Ambas as articulações estemoclaviculares (E-C) mostram a mesma distância a partir da linha central da coluna.A distância das margens laterais das costelas até a coluna vertebral deve ser a mesma em cada lado do gradil costal, desde a parte superior até a inferior. Observação: A escoliose e a cifose também podem causar assimetria das articulações E-C e das margens do gradil costaI como evidente pela curvatura espinhal O para E.
Colimação e RC:
As margens de colimação quase iguais nas partes superior e inferior com o centro do campo de colimação (RC) na região T7 na maioria dos pacientes' Inspiração Complete Sem Qualquer Movimento: . Visualiza um mínimo de 10 (11 em muitos pacientes) costelas posteriores acima do diafragma' Fica evidente que o paciente não se moveu pelos contornos nítidos das bordas das costelas, do diafragma e do coração, bem como pelas tramas pulmonares nítidas na região hilar e por toda a área de ambos os pulmões
Critérios de Exposição:
Escala de contraste suficientemente longa para visualizar a delicada trama vascular dentro dos pulmões. Contornos esmaecidos, pelo menos das vértebras torácicas médias e superiores, e costelas posteriores visíveis através do coração e das estruturas mediastinais
A Radiografia terá que ficar parecida com essa:
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
Para um Raios-X de Tórax, o paciente deve estar sempre que possível em ortostático, com os ombros voltados para frente com o peito na estativa. Use como referencia a vértebra proeminente e ao localiza-la, posicione a estativa "2 dedos acima" , faça um "chave" com as mãos (como na figura) e posicione o RC no fim da chave, com o filme sempre colocado o mais alto possível dentro da estativa.
Peça para o paciente respirar fundo e segurar, observando se o mesmo não sairá da posição inicial e bata o Raio.
Peça para o paciente respirar fundo e segurar, observando se o mesmo não sairá da posição inicial e bata o Raio.
TÓRAX PERFIL
MÉTODO DE POSICIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DO RAIO CENTRALFatores Técnicos
Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas),
em sentido longitudinal
Grade móvel ou fixa
limite de 110-125 kVp
Posição do Paciente:
Paciente na posição ortostática, com o lado esquerdo contra o chassi, a menos que O problema do paciente seja do lado direito, quando deverá ser realizado um perfil direito, no caso de o protocolo do serviço de radiologia incluir essa opção.
O peso deve estar bem distribuído sobre os dois pés.Os braços elevados acima da cabeça com o queixo levantado
Posição da Parte:
Centralizar o paciente em relação ao RC e ao chassi anterior e posteriormente. A posição é a de perfil verdadeiro (o plano coronal é perpendicular, e o plano sagital é paralelo ao chassi). Abaixar o RC e o chassi ligeiramente em relação à incidência PA, se necessário.
RC perpendicular, direcionado para a região média do tórax, ao nível de T7(8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular).
DFoFi de 180 cm (72 polegadas)
Colimação:
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares (borda superior do campo iluminado ao nível da vértebra proeminente).
Respiração:
A exposição é feita no final da segunda inspiração profunda e completa.
Observação 1:
Garantir que o plano Mediossagital esteja paralelo ao chassi, o que, no caso de pacientes magros mas com ombros largos, resultará em afastamento dos quadris e da região inferior do tórax do chassi.
Observação 2:
Esse aumento no DOF da porção inferior do tórax também fará com que os ângulos costofrênicos pulmonares sejam projetados mais inferiormente devido à divergência
do feixe de raios X. Por conseguinte, o RC e o chassi precisam ser rebaixados a pelo menos 2 cm em relação à incidência PA nesse tipo de paciente, para evitar que os ângulos costofrênicos sejam cortados.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas:
Estão incluídos ambos os pulmões desde osápices até os ângulos costofrênicos e do esterno anteriormente até as costelas posteriores e o tórax posteriormente
Posição:
Queixo e braços elevados suficientemente para evitar que o excesso de tecidos moles se sobreponha aos ápices' Sem Rotação: costelas posteriores e o ângulo costofrênico no lado afastado do chassi projetado ligeiramente (1 a 2 cm) posteriormente devido aos raios
divergentes
Colimação e RC:
As margens de colimação quase iguais nas partes superior e inferior. A região hilar deve estar próxima ao centro do chassi.
Critérios de Exposição:
Os contornos nítidos do diafragma e das tramas pulmonares indicam que o paciente não se moveu. Deve ter uma escala de contraste suficientemente longa e uma exposição ideal
para visualizar os contornos das costelas e as tramas pulmonares através da sombra cardíaca e das áreas superiores dos pulmões, sem superexpor outras regiões pulmonares
A Radiografia terá que ficar parecida com essa:
Para o Raio-X de perfil, só vire o paciente com o lado esquerdo para estativa, erga os braços dos mesmo, suba a estativa uns 2 dedo e alinhe o RC no meio do "tronco" do paciente, sempre observando se o mesmo não esta muito rotacionado, mantendo um perfil perfeito do tórax. Aumente uns 10 Kvs da técnica inicial, peça para o paciente respirar fundo novamente e bata o Raio.
Boa noite ! Meu nome é Charles e me formei a pouco tempo. Gostaria de saber qual a referencia para alinhar o Plano Coronal com o RC para a radiografia não sair rodada ?
ResponderExcluirObrigado
Charles, o RC tem que passar no meu do Torax. Eu particularmente, tenho como referencia se esta em perfil verdadeiro, o alinhamento das escapulas, de maneira que as 2 fiquem sobrepostas quando olhando de perfil.
ResponderExcluir